Na minha experiência como Taróloga, há mais de 10 anos, eu confesso ter um grande número de consultantes que me perguntam sobre a possibilidade de estarem a sofrer ataques psíquicos provocados ou não por terceiros (Magia, feitiçaria, fase negativa, encantamento, amarrações, etc.).
E me perguntam o porquê de tantas tentativas que enfrentam em tais fases, sejam elas de privações, afastamento de seus amores ou perdas de entes queridos, doenças etc. Querem enfim, uma explicação dos porquês da sua má fase, e se alguém em algum momento provocou essa má fase.
Pois bem, são perguntas que me fazem bem ali no meu consultório e eu por ser Taróloga e não curandeira ou adivinha, nem mesmo sacerdotisa competente para retirar aquele mau momento da vida do consultante.
Por vezes resisto a investigar tais assuntos, por estar muito além de nossas próprias crenças, o que me causa dúvidas na maneira como poderia investigar sem ferir os meus próprios valores espirituais ou culturais.
No meu caso houve muita resistência, pois tive uma formação, onde acreditava que os nossos males são causados por nós mesmos, com influências do ambiente. Mas pouco a pouco fui me despindo desses preconceitos e hoje permito-me investigar tais assuntos sem ferir as minhas crenças e valores, o que só conseguia entender, no início da minha carreira, que o oculto era apenas o nosso próprio inconsciente.
Procuro orientar o meu consultante de forma que ele saiba o que fazer diante de uma confirmação. Coloco nele a necessidade de se responsabilizar pelos seus actos e não só atribuí-los a forças que lhe são desconhecidas ou a outrem.
Como profissional responsável, devo orientá-lo a tomar consciência de que, se hoje está assim, um dia foi semeado algo que permitisse uma colheita negativa, não devo, na tentativa de uma ajuda no momento da crise de nosso consultante, aproveitar-me da sua situação frágil e alimentá-lo de mais medos do que os que venham a estar a acompanhá-lo até então.
Ainda sim, respeitando quaisquer crenças que possam ter os meus consultantes, continuo com a opinião de que nós mesmos temos uma tendência à auto sabotagem, auto destruição e esses ataques psíquicos nada mais são do que as nossas resistências diante das fases da vida! Não desconsiderando, o invisível!