Prudência nos conselhos
Prudência nos conselhos

As pessoas que falam de si próprias não procuram conselheiros. Preferem ouvintes discretos, capazes de compreender, apoiar e guardar uma confidência.

Mas, por vezes, o ouvinte é solicitado a dar opiniões e conselhos. Que fazer então? Se a matéria for da sua competência, o ouvinte deve dar orientações. Os conselhos são oportunos, na medida em que são verdadeiramente desejados e competentes. Porém, se a matéria não for da sua competência, o ouvinte deverá usar de prudência. Só assim evitará ser responsabilizado por eventuais fracassos.


Em assuntos da vida particular, convém ser ainda mais cauteloso. Pode-se ajudar, mas não se deve substituir os outros. Um adulto tem de encontrar as próprias soluções e assumir as suas responsabilidades.


Todos gostamos de dar conselhos. Com isso sentimo-nos úteis e importantes. Mas é de bom senso não entrar em assuntos que não são da nossa competência, «não meter a foice em seara alheia.». Quem não é médico não receita medicamentos!