Numerologia Kármica
Numerologia Kármica

Como já dizia Pitágoras, TODAS AS COISAS SÃO NÚMEROS. E a purificação da alma resultaria do trabalho intelectual de descobrir, através da estrutura numérica das coisas e dos instintos básicos, uma forma de submetê-lo à vontade consciente, com o fim de serem transmutados.
A vibração dos números kármicos no estudo numerológico ajuda a identificar onde reside a nossa maior aprendizagem e quais os recursos que estão à disposição de todos, neste momento de evolução individual e planetária.


O homem pode encontrar soluções para os problemas que o afligem e isso somente se dará através do conhecimento das leis cósmicas que regem o Universo e do conhecimento de si próprio.
Não existem números fatídicos nem tão pouco números de sorte absoluta, pois cada número tem as suas próprias características, tanto positivas quanto negativas que lhe são naturalmente inerentes.
O que existe na realidade são desafios kármicos, dificuldades e limitações que devem ser encarados de frente, com coragem e determinação, depois de analisados e entendidos, para que sejam superados e logo libertados. Então não existe uma necessidade louca de se trocar o nome porque dentro de um cálculo em primeira instância aparece um número negativo.


Quem não aprecia o seu pré-nome ou a combinação com o nome da família é um ser que não está perfeitamente sintonizado com a sua vibração, ou seja, não está ajustado consigo próprio.
O nome está sempre de acordo com o seu possuidor, mesmo que seja por razões kármicas e pareça um fardo muito pesado. Como todo o karma está à espera de uma decisão consciente e um firme propósito de harmonização para que então, possa ser libertado quando o seu nome for aceite sem restrições, como parte integrante da sua personalidade, vibração será positiva e melodiosa e quem sabe, ele está lhe mostrando um roteiro de vida, pergunte-se o que está sendo exigido de você nesta encarnação através de um estudo numerológico de seu nome, lembre-se NADA É POR ACASO.


Tenhamos nós o nome que tivermos, entremos em sintonia com ele para que esta vibração harmoniosa possa aliviar as dores, consolar o pranto da alma ferida e trazer nova vida aos nossos corações.
E o dado importante é que os números não determinam o comportamento nem os acontecimentos, apenas indicam as tendências, para que possamos transformá-las, se assim o desejarmos.
Não podemos nunca esquecer que a nossa consciência é que determina a mudança de qualquer situação indesejável, depende unicamente de nós, do nosso esforço e determinação em ir em busca de nós próprios e da nossa auto transformação. Este é o pulo do gato para se iniciar uma vida melhor, mais sadia, mais feliz em todos os sentidos.


Neste momento podemos reflectir algumas considerações sobre karma, que normalmente é visto como dor, sofrimento, peso. Quem já não ouviu a famosa frase diante de uma situação onde alguém tem outra pessoa muito problemática a seu lado: ESTE É O MEU KARMA, anunciando que está a pagar um castigo, que aquele sofrimento é aceitável e previsível.


Na realidade karma é uma abençoada oportunidade de aprendizagem e um desafio que nos impulsiona a crescer, a nos desafiar.

Na numerologia kármica constamos que o processo evolutivo do homem passa, através das vibrações numéricas, por todas as experiências da roda kármica das encarnações. Ao passarmos pelas experiências necessárias, sempre que o desempenho não está de acordo com a lei cósmica do amor universal, esta atitude fica gravada numa espécie de arquivo cósmico que não aprendemos a lição maior, e ao transgredirmos essa Lei Maior, seremos sempre levados a repetir a experiência para que possamos, através da repetição, aprender a lição, que é a grande finalidade da nossa vinda a este planeta.


Então isso não é castigo, é acima de tudo uma lição de AMOR que nos faz repetir a lição mais difícil, como uma forma mais eficiente de aprendizagem.


Lições difíceis advém na forma de três sentimentos básicos que se não estiverem canalizados correctamente, tornam-se extremamente negativos, que são o MEDO, a RAIVA e a CULPA. Eles nos acompanham desde o início dos tempos, fazem parte do instinto animal e, enquanto não forem aceites como parte de nós para que SEJAM TRANSMUTADOS, serão responsáveis por todos os karmas adquiridos. Todos os demais sentimentos são derivados destes três. É a mesma energia. Vejamos:

1) O ressentimento, a mágoa, é a RAIVA mascarada. É o sofredor que não consegue perdoar o seu algoz. Já a acção vigorosa de um trabalhador apaixonado pela sua profissão, seja qual for, é a raiva TRANSMUTADA.
2) O MEDO vem mascarado de ansiedade ou é transmutado em CORAGEM para vencer desafios.
3) A CULPA ou vem mascarada de submissão ou é transmutada em aceitação de si mesmo e aprendizagem com os próprios erros.


Não importa sabermos quem fomos, o que fizemos, ou quem foram nossos afectos e desafectos noutras vidas. Existe uma única realidade a ser encarada de frente: SE QUERES SABER QUEM FOSTE, OLHA PARA QUEM ÉS AGORA.


A história, os personagens, o cenário, o figurino podem mudar e realmente mudam, mas os actores permanecem os mesmos, tanto no papel de um mendigo como de um grande cirurgião.
Grave bem isso para entender, compreender e aceitar as sugestões da numerologia kármica, se o actor estava com dor de dentes enquanto interpretava o mendigo, com certeza vai continuar com a dor enquanto interpreta o grande cirurgião, a não ser que resolva ir ao dentista tratar-se. Não se deve nunca confundir máscara com o rosto.


Tanto o mal quanto o bem são alimentados por nossos pensamentos, palavras e actos cabendo então a nós, decidirmos qual dos dois queremos alimentar.
Mas outro factor é muito importante nesta busca de libertação kármica, falaremos agora de perdão e para isso é preciso saber distinguir nitidamente que perdoar não é permitir-se a situações humilhantes, perdão não é submissão, tão pouco desculpar-se educadamente e não pensar mais no assunto.

Sabemos que quem se magoa é a nossa criança interior e não a mente consciente. Portanto, não adianta deixar de pensar na ofensa, com o fim de ignorar esta voz interna pois ela estará lá, mais cedo ou mais tarde vai manifestar-se, e provavelmente vai fazer na forma de doença no corpo físico. Mas antes de perdoarmos aos outros devemos primeiro perdoar a nós mesmos num acto de demonstração de extremo amor.


Quem tem números kármicos no seu mapa numerológico, ou números sensíveis como o três, que não suporta a crítica; o dois com sua tendência a submissão; o seis ou o oito, que tendem a ser possessivos e ciumentos, são pessoas que com certeza, têm uma criança interior muito magoada e ressentida com os pais, irmãos ou outros familiares, mesmo que conscientemente já os tenham perdoado.


Admitir isso na nossa cultura no entanto, é o mesmo que admitir um crime. Fomos educados para negar os sentimentos básicos, principalmente a raiva que, quando não admitida e devidamente canalizada é a responsável por todos os ódios e ressentimentos, temos medo desses sentimentos pois não sabemos o que fazer com eles e como não sabemos administrá-los, preferimos fazer de conta que eles não existem.
Os conflitos honestos e abertos são necessários. É a única forma de não deixarmos resíduos perniciosos dentro de nós. Se o inimigo está escondido, não temos como travar um bom combate. O ressentimento é uma chaga que corrói a alma e através dos anos, corrói literalmente o corpo físico.


Mas para podermos perdoar, precisamos primeiro admitir que estamos magoados e decidir firmemente que não merecemos esse tipo de sentimento dentro de nós. Seja qual for o caso a necessidade do perdão se faz urgente como o primeiro e mais importante passo de nossa vida para que tenhamos uma vida mais saudável e mais feliz em todos os sentidos.


O objectivo das terapias alternativas é livrarmo-nos das dependências e resgatarmos o grande poder que temos sobre nós mesmos e a nossa própria vida.


O nome a ser analisado deve ser aquele que consta na certidão de nascimento completo. No caso de mulheres que tenham trocado o sobrenome depois de casadas, deve ser analisado o nome de solteira.
Não devemos esquecer que a influência de sobrenomes agregados por casamentos, apelidos também devem ser analisados, pois isso, poderá informar-nos sobre o tipo de influência que estão exercendo nas nossas vidas.